Páscoa? O que e Páscoa?

Afinal o que significa Páscoa?

Na história judaica, é a libertação dos hebreus da escravidão. O renascimento para uma nova vida. E eles tiveram que lidar com todas as responsabilidades dessa escolha, pois a liberdade trouxe o livre arbítrio e às vezes se perguntavam se era isso mesmo que eles queriam: tomar suas próprias decisões e arcar com o resultado delas.

E então veio Jesus. Que depois de ser crucificado ressuscitou, ou seja renasceu, e com isso nos propôs uma nova vida. Uma vida onde teríamos a opção de fazer diferente a cada dia, onde temos a opção de renascer todos os dias e seguir para a transformação. Já parou pra pensar no que vc pode se transformar? Já parou pra pensar em todo o potencial que existe dentro de você guardadinho, pronto para renascer? Já pensou que tudo aquilo o que seu ego pede para você fazer e te traz sofrimento pode ser transformado e então você pode conquistar a liberdade que tanto deseja? 

Essas são boas reflexões para viver o dia da Páscoa.

Claro que também é dia de confraternização, de estar com a família, com os amigos, para deixar que o renascimento se faça também em nossos relacionamentos.

Esse é um momento mágico!!!

Que todos possam curtir ao máximo a transformação!

Uma feliz Páscoa!

Dia 08 de março!

Dia Internacional da Mulher.

Sabemos que o nosso dia, são todos os dias. Isso já está interiorizado em nós, pois sabemos o quanto ralamos para ser melhor todos os dias.

Melhores mulheres, mães, voluntárias, trabalhadoras, esposas, amigas, filhas e qual seja o papel que exerçamos nesta nossa caminhada. Sempre estamos dispostas a sermos melhores. Sempre levantamos a cabeça e seguimos em frente.

São papéis profundamente importantes e que se não fosse por nós, o mundo não giraria.

E a reflexão que eu proponho hoje é: o quanto nos valorizamos? Pois todas essas nossas tarefas estão tão enraizadas no nosso dia a dia, já virou uma coisa tão normal, que às vezes é necessário termos um dia, para que nós mesmas nos lembremos de quem somos e da nossa importância.

Portanto, que possamos fazer de todos os outros dias o nosso dia 08 de março, para que resgatemos o nosso papel e o valorizemos tanto quanto fazemos isso no dia 08/03.

Que continuemos a deixar a nossa marca, nos amar e apreciar cada vez mais e a ensinar a todos aqueles que estão a nossa volta, o quanto podemos ser melhores, o quanto podemos correr atrás dos nossos sonhos, desejos e metas para vivermos em um mundo melhor!

Feliz todos os dias, mulheres!!!

A Última Vez!

Você se lembra qual a última vez que você fez algo exclusivamente por você?

Estamos passando por uma fase de mundo tão intensa de fazer pelo outro, de ajudar o outro que deixamo-nos sempre como a última opção.

Tantas pessoas que precisam de um abraço, de uma boa palavra, da nossa atenção, que acabamos nos comovendo e olhando sempre para fora? Mas e aí dentro?

Já parou pra pensar que, quem ajuda, também precisa de ajuda?

Como você tem se acolhido? 

Há quanto tempo você não se abraça? 

Há quanto tempo você não para para se ouvir, para reforçar a conexão do seu interior com o seu exterior?

O tempo está escasso? Hmmmm...

Mas por que será que para o outro você sempre tem tempo?

Você se lembra qual foi a última vez que você se deu um presente? E um abraço? Quando você parou para se ouvir e não se julgar, se cobrar?

Qual foi a última vez que você foi com

preensivo consigo mesmo?

Você acha que tem direito a isso?

Claro que tem!!!

Quando passamos a nos observar mais, conseguimos saber mais o que queremos e traçar metas, inclusive de crescimento!

Se ainda não consegue fazer isso sozinho, busque ajuda!

Pode ser mais fácil do que parece...

E este será o seu primeiro passo para se entender melhor e se amar como deve!

Boas reflexões!

Tolerância?

Tolerância?

Hoje a palavra tolerância está na moda e é utilizada como se fosse uma virtude a ser

trabalhada. 

Nesse sentido eu pergunto: Tolerar é uma virtude?

Se pesquisarmos no dicionário o significado da palavra tolerar teremos entre outras definições a seguinte: “suportar com indulgência, suportar-se reciprocamente...”

Isso significa que no nosso atual estágio evolutivo suportarmos uns aos outros é o suficiente?

Não acredito nisso, acredito que já somos capazes de muito mais do que isso, acredito que já temos a capacidade de ao menos nos respeitar mutuamente.

Então quando ouvirmos a palavra tolerância como uma forma de virtude, façamos uma profunda reflexão sobre isso, para não acreditarmos que esse é um destino quando na verdade é apenas um caminho.

Pensemos nisso.

A criação de uma mártir.

O assassinato da Vereadora Marielle Franco me traz uma profunda tristeza e faz com que algumas indagações sejam levantadas:

1ª) Será que o crime organizado dá uma incrível demonstração de força na Cidade do Rio de janeiro?;

2ª) Será que o crime organizado é tão desorganizado a tal ponto de chamar a atenção para si no momento em que todos estão olhando?

3ª) Será que há uma necessidade de criar um chamariz para atrair os holofotes para o Rio de Janeiro para que todas as demais questões existentes no país sejam negligenciadas?

Sou um aficionado por cinema e no Filme “O senhor dos anéis – o retorno do rei”, há uma passagem em que é necessário criar uma guerra para desviar a atenção do verdadeiro objetivo que era a destruição do anel.

Com essa analogia fico me perguntando o significado de tudo isso, qual o objetivo por trás dessas tragédias. Será que estamos olhando com os olhos que devemos olhar, ou só superficialmente?

A partir de agora a busca por “culpados” será o carro mestre de todas as forças do estado, muito provavelmente estes serão encontrados, entrevistas coletivas serão dadas, atos pela vida/morte da vereadora se proliferarão pelo país, comoção e indignação serão fortemente demonstrados pelas redes sociais e pelos meios de comunicação.

Nos farão acreditar que estamos em guerra, na verdade que o Rio de Janeiro está em guerra, certamente a Cidade brasileira mais conhecida do mundo, e infelizmente em nenhum ou em muito poucos momentos nos perguntaremos o porque dessa escolha, sim escolha, pois por incrível que pareça o Rio de Janeiro passa longe de ser o Estado mais violento do país em todos os sentidos, mas por algum motivo foi o escolhido para ser o centro das atenções.

Se falarmos em segurança pública, todo o país vive um caos, morrem no Brasil por ano mais pessoas do que todas as guerras que acontecem no mundo. É só verificar o Fórum de Segurança que foi publicado em julho de 2017 e que rendeu algumas reportagens de rodapé.

A falta de segurança é consequência e não causa. Infelizmente a segurança pública, ou melhor dizendo, insegurança pública rende muitos votos, pois se aparecer um paladino da justiça dizendo que colocará todos os bandidos na cadeia, facilmente este será eleito, mas após 04 anos esse mesmo paladino aparecerá nos meios de comunicação dizendo que devido a restrições de todas as grandezas foi impedido de colocar em prática aquilo que havia prometido.

Não há como definir o que há por trás dessa barbárie, mas vale a pena abrirmos os olhos para enxergarmos todo o contexto e não somente o fato.

Precisamos fazer alguma coisa!!!!

Acompanhando as notícias que estão sendo veiculadas, me mantive em silencio esperando o desenrolar dos acontecimentos, mas mesmo sem ter a certeza do desfecho, quero manifestar alguns pensamentos.

Por incrível que pareça, com tudo o que está acontecendo, o clima de fla flu ainda permanece, a dualidade ainda impera, sem nos darmos conta de que ela já não existe.

Não há partidarismo, lado bom e ruim, certo ou errado. O que há e o que devemos ter em mente é que tudo isso precisa mudar. Não dá mais para aguentarmos que o estado atual permaneça. Algo precisa ser feito imediatamente, e não podemos esperar que aqueles que lá estão façam por nós. Nós precisamos fazer...

As coisas só vão mudar se efetivamente mostrarmos nossa indignação seja por qual meio for.

Pelas redes sociais, falando com aqueles que nos cercam, indo às ruas, protestando.

Não é possível que acreditemos que dentro de tudo isso há um lado que está com a razão, não no cenário político... temos que efetivamente exercitar a democracia, temos que externar nossa voz, temos que gritar e dizer aos quatro ventos CHEGA!!!!

Volto a dizer: Não há partidarismo e sim muita hipocrisia, inclusive de nós mesmos.

Se perdermos essa oportunidade de mudar tudo o que está aí, chancelaremos a ideia de que pode tudo.

Se acharmos normal que um empresário tenha livre acesso ao gabinete da Presidência da 

República quando quiser e sem que seja registrado, diremos ao mundo que no Brasil há a

permissão do povo para que tudo de ilícito possa ser feito sem que haja nenhuma responsabilização para isso.

Não nos apeguemos ao que não foi dito, e sim às aberrações, permissões, permissividades, alternativas, jeitinhos, que costumamos fazer e por isso deixamos e permitimos que aqueles que nos governam façam também.

É hora de mudança, mudança interior, mudança de pensamento, mudança de atitude.

Se não exigirmos a imediata renuncia do atual Presidente da República passaremos o recado de que somos totalmente coniventes com essa forma espúria e clandestina de governar.

Transportando Sonhos

Talvez seja difícil mensurar o que acontece dentro do coração de quem é apaixonado por ônibus como eu, mas mesmo assim gostaria de expressar alguns sentimentos.

Quando vejo um ônibus, não vejo simplesmente um veiculo de passageiros e sim um transporte de sonhos. Fico imaginando o que se passa na cabeça de cada passageiro que lá se encontra, fico pensando em quantas esperanças, desafios, pensamentos, tristezas, alegrias, pairam sobre a mente e o coração de cada um.

Olhando para eles, os ônibus, principalmente aqueles que vem de longe, busco ler seus itinerários que por uma benção vem com origem e destino, e naquele momento penso na quantidade de horas e por vezes dias que aquele veiculo já passou ou ainda passará nas estradas, levando nas suas entranhas todo esse misto de sentimentos interiores.

Como paulistano, apaixonado pela cidade onde vivo, dona do maior terminal rodoviário da América Latina, há centenas de itinerários tendo São Paulo como destino e assim, quando tenho a oportunidade de ir até o terminal, fico por vezes horas observando as plataformas de desembarque, e ali, naquele momento, sinto meu coração se encher de emoção, que não consigo explicar o significado, porém é algo sublime, maravilhoso, incrível, pois posso acompanhar de perto, no momento em que muitos daqueles passageiros descem pela última vez daquele veiculo, a emoção de cada um. Por vezes observo que vários familiares vêm receber aquele passageiro, com uma alegria gigantesca de ter a oportunidade de rever um ente querido há muito tempo distante. Vejo os olhos daqueles que vem sozinhos a essa Metrópole tentar uma nova vida, buscar uma nova oportunidade, sinto naqueles momentos em que aguardam suas malas e inconscientemente olham pela última vez para aquele monstro sobre rodas e o agradecem em silêncio, por tê-los trazido em segurança.

É obvio que isso acontece em qualquer terminal, e talvez alguém diga:

- Que bobagem isso acontece o tempo todo nos aeroportos...

Não há como se discutir isso, porém o que mais me fascina é a capacidade que o ônibus tem de buscar essas tão agradecidas pessoas no mais longínquo vilarejo de qualquer lugar do país ou do mundo, sem restrições, enfrentando qualquer barreira ou dificuldade, para que essas pessoas possam realizar seus desejos utilizando-se desse tão maravilhoso meio de transporte.

Tenho a graça Divina de ser filho de nordestinos que se utilizaram desse transporte para vir para São Paulo e viver esse sonho todos os dias e fico realmente emocionado em imaginar tudo o que se passava na cabeça dos meus pais quando estavam sentados nas poltronas dos ônibus da Viação São Geraldo que os trouxe pra cá permitindo, porque não dizer, que eu existisse para poder expressar essas palavras.